Continuo por aqui inquieta...
Desejava beber em uma taça
De proporções iguais,
Uma taça feita de carne e de
Dentes.
Uma taça que atrai meus pensamentos
Meus desejos...
Como me foi negado este direito
Bebi em uma taça de cristal
Bebi à mim e à você,
Senti calores e calafrios
Que preferia ter sentido em
Companhia tua,
Em braços
Teus
Sorver o líquido dos teus
Lábios e,
Embriagar-me.