Cavalo alado

O meu cavalo alado

não tinha asas não,

corria contra o vento

levantando poeira no

estradão, que levava

vidas ao meu sertão

Jovem adolescente

com liberdade no peito

idéias na cabeça de

libertar o mundo da

desigualdade social

trazendo paz e  união

Na fazenda pela manhã

bem o sol nascia corria

para o curral, tirar o leite

quentinho que saia das

tetas da vaca, era também

a primeira alimentação

E o dia seguia como canção

ao vento com grande agitação,

os pássaros em festa cantavam,

voavam, era a grande atração

sem barreiras, sem bilheteria,

sem aplausos, sem confusão

Quando dava meio dia corria

para comer um delicioso e bem

temperado e famoso feijão com

uma suculenta galinha caipira,

ou um bode assado crocrante,

com maxixe, quiabo e torresmo

Passava o dia, chegava a noite

acendia o candeeiro, sentava na

varanda olhando as estrelas no

céu, brilhantes como diamantes

e a lua ali pertinho, parecia que

estava a nos seguir e observar.

Mauro Vasconcelos
Enviado por Mauro Vasconcelos em 07/09/2016
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