PALAVRAS MORTAS

Palavras mortas;

Dissipando a noite por entre facas cegas de brilho falso,

cortando cortinas sobre o ruído do vento;

É quando calam-se as vozes dos poetas,

perante a sombra de árvores adormecidas;

E as aves de rapina rasgam a madrugada,

anunciando mudas tempestades;

Despedaçando esqueletos de barcos naufragados

nas pontas de estrelas cadentes;

Como fantasmas do ontem,

repetindo hoje esse passado esquecido

de amanhã duvidoso!

Anjo melancólico
Enviado por Anjo melancólico em 06/09/2016
Reeditado em 07/09/2016
Código do texto: T5751860
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