DES(ESPERANÇA)
Na longa espera que se faz tardia,
meu corpo se alquebra de cansaço.
Procuro a quimera fugidia,
eu busco o aconchego de um abraço.
Lágrimas me escorrem - chuva fria,
são como um caudal pungente e baço,
que empana, corta toda a alegria
e torna mais sombrio o meu espaço.
Espaço denso, imenso, sem medida,
esperança de há muito, está perdida.
. . .
Lorsqu'il pleut au Paraíba
La chimère fugitive
Faz com que eu te exiba
Mon c?ur qu'encore vive...
La chimère fugitive
Faz com que eu te exiba
Mon c?ur qu'encore vive...