Não há pecado ao sul do Equador
Um muro, a prudência.
Uma dor que o peito abriga e abrasa.
Cai a noite, Apollo não se posta em casa
Lá fora é tu quem reinas, fria.
Uma vontade, que imprudência!
Súbitos e louros calores noturnos,
Olhos intangíveis de mar soturno.
Aqui dentro é Vênus quem me castiga.
“Está vivo?! Ah sim, certamente!”
“Nunca vi esse padrão num português!”
“Picos de ocitocina, mas que demente!”
...Acorda brutalmente
Está, ao que parece, a se deitar
Dizem que sobre outro peito,
Dizem para eu parar de pensar...