Agora



Para que relembrar, quando não sentia as tardes,
Não enxergava a própria sombra, cega
quando era só tristeza caminhando sem rumo,
Pensamento fixo num desejo perdido.

Agora dormia e sonhava amor
Despertava,  e sonhava amor
Já não se escondia do espelho, da felicidade.
Guardava,
As palavras suaves dentro de um cofre secreto
da sua alma, mais preciosas que qualquer tesouro.

Quando amamos alguém intensamente
qualquer  dor se torna amena.
Qualquer lembrança triste é tão pequena.

Em seus olhos,
via-se nitidamente o brilho do amor ao fundo,
Parecia um vulto neles caminhando
cada vez mais para dentro de si.
Era ele.
E imaginar os meus olhos, nos seus...
Ah meu Deus... Quero tudo de você,
Os meus olhos, quão feliz se sentirão.


 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 04/09/2016
Código do texto: T5750368
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.