desamparos de guerra

Desamparos de guerra

Não vejo sentido

Mandar em continência

Os jovens braços fortes

À inexperiência da morte,

Torturando os cansados

Braços de seus pais

A chorar seus ais,

A vencer o mesmo eito

Plantado de antes,

De amanhã, de sempre,

A suprir a mesma fome

De todos, que é perene,

Com menos braços

Para lavrar, e abraçar,

Tirando do que se come

O que se defende

Em nosso nome.

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sergio donadio
Enviado por sergio donadio em 04/09/2016
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