desamparos de guerra
Desamparos de guerra
Não vejo sentido
Mandar em continência
Os jovens braços fortes
À inexperiência da morte,
Torturando os cansados
Braços de seus pais
A chorar seus ais,
A vencer o mesmo eito
Plantado de antes,
De amanhã, de sempre,
A suprir a mesma fome
De todos, que é perene,
Com menos braços
Para lavrar, e abraçar,
Tirando do que se come
O que se defende
Em nosso nome.
sergiodonadio.blogspot.com
Editoras: Scortecci, Saraiva.
Incógnita (Portugal)
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