que sou mortal
sou, mas o que sou deixo
para os hermeneutas, por que
me cansa fazer perguntas indiscretas,
me basta o tormento do cair da noite,
todos os dias a mesma canção funesta,
os ladrilhos trincam ao excesso de
imagens, e cada uma cumpre bem
a sua sina: fala da vida ou das mentiras,
ainda ontem soube que sou mortal, outra
me falava do meu fingimento, rebebo
e não as coloco sob o tapete, dou lhe
nome, algumas , um documento,