Bruxinha do amor
Em noites intensas como a de hoje, quando a lua
Brilha cheia no céu, na plenitude de seu apogeu,
Sujeito ao risco, sinto-a sobrevoar por meu leito,
Esta bruxinha que me persegue como se petisco seu,
Indefeso, a me enfeitiçar, provocante, nua...
Pretende escaldar no caldeirão de suas vaidades,
Voluteando por sobre mim com sua vassoura,
Espargindo seus feromônios sobre meu peito,
Mostrando-se morena, ruiva, por vezes loura,
Provocante, ora reconheço, por pura maldade.
Ouço sua risada sádica em resposta a meus apelos
De que não se vá, que fique por mais um instante,
Que não continue a fazer comigo o que tem feito,
Exibindo-me seu corpo nu, tornando-me delirante,
Insinuando que sempre será minha, mas sem sê-lo.
Quando por fim crava em mim as garras aquilinas,
Em meu peito e coxas, lacerando-me as costas,
Divertindo-se com minha angústia, prostrado no leito,
Para seu deleite, sugando-me o leite como gosta,
Enquanto sugo seu mel de suas fontes femininas...
Degustamo-nos mútuos nessa profunda loucura,
Sorvendo ávidos os néctares que nos são ofertados
E quando enfim aninha sua cabeça em meu peito,
Dolentes, nesse encontro final de almas e mentes
Que ora se encontram, após uma vida de procura.
Em noites intensas como a de hoje, quando a lua
Brilha cheia no céu, na plenitude de seu apogeu,
Sujeito ao risco, sinto-a sobrevoar por meu leito,
Esta bruxinha que me persegue como se petisco seu,
Indefeso, a me enfeitiçar, provocante, nua...
Pretende escaldar no caldeirão de suas vaidades,
Voluteando por sobre mim com sua vassoura,
Espargindo seus feromônios sobre meu peito,
Mostrando-se morena, ruiva, por vezes loura,
Provocante, ora reconheço, por pura maldade.
Ouço sua risada sádica em resposta a meus apelos
De que não se vá, que fique por mais um instante,
Que não continue a fazer comigo o que tem feito,
Exibindo-me seu corpo nu, tornando-me delirante,
Insinuando que sempre será minha, mas sem sê-lo.
Quando por fim crava em mim as garras aquilinas,
Em meu peito e coxas, lacerando-me as costas,
Divertindo-se com minha angústia, prostrado no leito,
Para seu deleite, sugando-me o leite como gosta,
Enquanto sugo seu mel de suas fontes femininas...
Degustamo-nos mútuos nessa profunda loucura,
Sorvendo ávidos os néctares que nos são ofertados
E quando enfim aninha sua cabeça em meu peito,
Dolentes, nesse encontro final de almas e mentes
Que ora se encontram, após uma vida de procura.