Meu cinza é luminoso...
O vulto que do que sou,
Apropria-se das palavras que digito,
Fazendo-se presente nas linhas que escrevo...
O que “sou”, transparecerá sempre no que “estou”
Neste momento as cores e sons serão o que me resumem...
Estou vagando, entre estar num navio
Que passa por águas profundas e frias
E\ou, quentes e ensolaradas...
Mas sempre rumo a meu norte,
Jesus Cristo, meu porto seguro!
Essa e assim sou\estou eu!
Definida tão indefinidamente
Como só pode ser quem voa nas asas da imaginação....
Se busco o sol na meia noite,
É pela certeza do sonho...
E quando de encontra-lo,
Abraço-me ao seu existir
Para que não morra a memória
Do que quero ser...
De onde estou,
Para onde devo ou quero ir...
Meu céu, tem tons de cinza,
Mas é um cinza é luminoso!