910 Magia Colorida
Magia Colorida
Boca aberta ao extremo.
Nem assim conseguia engoli-la.
Ela é que me engolia por inteiro.
Prendendo-me. Distorcendo-me. Envolvendo-me.
Só conseguia me desprender do mundo esférico,
quando cansado,
procurava outra diversão infantil.
Voltava.
Sempre voltava enfeitiçado pela magia colorida
daquelas bolas natalinas.
Era a Felicidade do natal.
Nardo Leo Lisbôa
Barbacena, 26/08/2000
Caderno: Poesia Efervescente