Poema Solto


Não me atenho à norma
Dispenso o uso das rimas
Quero expor  versos sem amarras

Palavras com genuíno objetivo
Bastam para atingir o coração
Meu poema saí assim livre e solto

As palavras fluem e encontram seu ápice
O sentido da emoção,do sentimento
numa viagem transcendental pela
nossa tão fugaz e passageira vida
Grilhões e algemas não permitem essa viagem

Então, destas normas me desfaço
Vivencio a falta de perenidade da existência
humana e nos versos tão aleatórios
e desprovidos de métrica
meu poema vivifica essa brevidade







 
Esse poema dedico a um amigo -poeta que me enviou um carinhoso  e-mail, fazendo referências ao meu trabalho poético.Sou muito grata pela atenção a mim direcionada. Manterei seu nome no anonimato,pois como frisei no e-mail,esse meio literário tem muita exaltação do Ego, e sei que não quer isto, serás então, preservado.
À você caro amigo, muito obrigada por todo carinho dispensado.


 
Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 01/09/2016
Reeditado em 21/10/2018
Código do texto: T5746795
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.