Sem precisão alguma
Eu não achei a ponta do novelo
e nesse atropelo
sigo o vento passarinho,
o meu voar é sem cálculo preciso
e meu juízo,
sempre perco no caminho.
Sou saltimbanco
de um circo sem sentido,
vezes palhaço,
outras tantas domador
e, quando penso
que ao falar já sou ouvido;
volto ao princípio
e sou de novo um amador.
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