Depois dos desastres

Depois dos desastres

E de tantos conflitos,

Em repentinos milagres

Eu ainda acredito.

Talvez você apareça

Em meio à noite aflita,

Para arrancar a tristeza

Que nesse peito habita.

Talvez, ainda, me trague

Um pouco de paz e alegria

Para que fortaleça e afague

O peito que esqueceu um dia.