901 Bailarina

No meio da pista de dança

distinguia-se ela,

Bailarina.

Sacerdotisa de Vênus,

seus movimentos eram ritos:

dançava o tronco,

não bastavam braços, mãos, pernas e pés:

bastões.

Dançava ainda a expressão facial.

Olhava para o infinito

vendo o ali e o acolá:

sentia o gozo divino.

O corpo era êxtase.

A música com ela copulava.

Nardo Leo Lisbôa

Barbacena, 21/12/2000

Caderno: Poesia Efervescente.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 29/08/2016
Reeditado em 14/09/2016
Código do texto: T5743553
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