Mente vazia

Fora desconhecida essa forma

De onde passa as lavadeiras

Limpando o chão

O vidro e as cortinas;

O tempo cruza as pernas

Na cadeira do céu aberto,

Os olhos lançam

olhar profundo

Sono no corpo

Desafinando a canção

Do violino

Do piano

A melodia intima

Da matéria

Neste corpo instrumental

Da certeza unica

Será um dia

Funeral...

A poesia independe de mente?

Vazia e cheia de palavras?

São imagens

Que antecede a evaporação

De fatos passados.

Lilian Meireles
Enviado por Lilian Meireles em 29/08/2016
Reeditado em 29/08/2016
Código do texto: T5743355
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.