Por acaso

Sopro de vida

Vem assim de repente

Cor e forma de ser,

Olhei aquele corpo inerte

Semblante sereno

O que foi?

Como foi?

Pelo corredor da morte

Passou,

Pela vida representou

A essência

Da matéria,

A estada

Pareceu lhe breve,

Olhares de ciumes,

Pena,

Tristeza,

Mas tu viveu a viva plena

A morte foi desculpa

O que importou lhe a culpa?

Bastou um sopro de vida

Para encher a bexiga

No mundo ingrato

Enfeitando o universo

Do descaso,

Que por acaso

Esse poema faço.

Lilian Meireles
Enviado por Lilian Meireles em 29/08/2016
Código do texto: T5743335
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