Colorida é a vida...
Quero andar num descampado livre
E nunca chegar a lugar nenhum
Num pensamento alado
E breve como um sonho perdido
De uma alma quase figurativa
Colorida como as rosas
Quero a plenitude em mutação
E a significação das minhas ilusões
Preciso fugir da existência coletiva
E viver separada da bestialidade
De um mundo atropelado e sem conceitos
Massificado em grande parte pela idiotia
Num estilo de uma magia sem lógica
Que preenche o vazio submerso do nada
Num país de nevoeiros nostálgicos
Marcado por vícios e ranços
É necessário tirar o mofo moldado
Nas formas impostas pela hipocrisia
Ando a procurar um túnel
Onde o trem viaje sem fim e sem saída
Devo chegar num lugar e encontrar
Uma porta onde batem todos os sinos
De um universo que alarga o sentido
No respeito e nos direitos humanos
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