garganta

sair do fundo

do bem fundo e acender

em todo corpo a ciranda

das catedrais

a pulsar estridente da vidraça

a expressar

um estouro de luz

e bater asas

nas pedras das árvores

o balanço

o noturno silêncio

do abraço, ciranda que

roda nos braços do agora

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 28/08/2016
Código do texto: T5742185
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