vi ve va
o terror
é luz
no lho do fucração
soniferas solidoes
se dispersa no
ardo o rio que
vem da outra rua,
é grito de juventude
carne fresca nas ondas
ondosas, sim, tenho
tenho ciumes dessa
ovuluçao divina,
as lembranças pipoca
e nem respeitam mais
sua propria cidade, se
musturam num profusão
retirar de amanha esse
peso das outras vidas,
me apavora saber de
tanta coisa, até o corriqueiro
se torna bicho, leite, pao,
cidade, estranho, o cruzamento
dos mares é uma tarefa
cansativa, o farol da noite
ouve o batuque de nossas
dores, a mesma fleuma
desbotada que cobre as
florestas, mas nada disso
para aos nosso olhos, nossos
olhos só sabem contar até tres