CALADO

CALADO

Fernando Alberto Salinas Couto

Calado no meio da noite,

no vago silêncio da alma,

como tenebroso castigo,

tua ausência como açoite

que enaltece o problema

do desejo de estar contigo.

Calado, este meu peito chora

a solidão que grita sofrida

na saudade do que não existe.

Calado e triste espero a hora

de dar novo sentido à vida

na qual só a mágoa persiste.

Calado, neste coração teimoso,

eis que só almeja a felicidade,

com tua presença, esperançoso

e assim sonhará pela eternidade.

RJ - 26/08/16

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Agradeço a brilhante interação de autoria do nobre poeta

Stenius Porto

QUANDO SE CALASTE

Seu amor se calou no meio da noite.

O amor se ocultou, a vida não sorriu.

Não queria perdê-la, você me feriu.

Como esquecer, as nódoas de açoite?

Tinha a dosagem do deleite do leite.

O meu anseio era um só, ficar contigo.

Nunca desejei ser o seu uno amigo.

Tudo que fiz e inda farei é por você.

Sabes bem que eu vivo a sua mercê.

Mesmo que não aceite é meu abrigo.

Ceilândia-DF - 11/09/16

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Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 27/08/2016
Reeditado em 27/04/2017
Código do texto: T5741516
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