A sombra assombra
Quando vem no espanto,
Com a face, de rosto
Turvo.
Me curvo ,
Pereço de temor , medo
De olhar teus dentes negros
A sorrir o segredo.
A jorrar um enredo
No qual invoca o fim.
Ai, sombras que vindes a agouros,
De esquivos passos e assombrosa toga,
Sorrindo negros dentes latentes
Que encravam e afagam
Supostas respostas.
O que há no existir quando ele vem se exaurir?