A sombra assombra

Quando vem no espanto,

Com a face, de rosto

Turvo.

Me curvo ,

Pereço de temor , medo

De olhar teus dentes negros

A sorrir o segredo.

A jorrar um enredo

No qual invoca o fim.

Ai, sombras que vindes a agouros,

De esquivos passos e assombrosa toga,

Sorrindo negros dentes latentes

Que encravam e afagam

Supostas respostas.

O que há no existir quando ele vem se exaurir?

TVeiga
Enviado por TVeiga em 26/08/2016
Código do texto: T5741006
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