O Pingo

O pingo

O pingo pinga o pingo...

O pin... pin.....pin......

No respingo o pingo pinga,

Molha e respinga na pele.

A pele pinga no arrepio, frio.

Do respingo.

O respingo molha e inunda,

O desejo pinga, respinga na saudade,

A saudade arrepia e pinga no presente,

E respinga no futuro ausente.

Um pingo afoga a alegria, na idade,

Do que foi na felicidade antiga, agora velha alegria,

O barco que boiava no pingo que escorrega da cachoeira,

A cachoeira dos olhos solidão,

No topo da esfera chamado ontem, de consciência,

E hoje de perdão...

O pingo pinga,

A lágrima bem vinda da união...

Que era ontem um pingo livre e hoje e’ solidão.

O pingo pinga, e respinga o frio das madrugadas perdidas,

Nos beijos contidos na imensidão...

A duvida que o amar restringe o seu coração...

Planando o pingo da lágrima da nascente paixão,

Que por alguns instantes, o pingo e ‘sentido como imensidão,

Submergir daquele que é... a chuva molhada da alma que um pingo salva a esperança cravada na arvore chamada imensidão.

O pingo...

Respinga...

As aguas adocicadas...

Dos lagos gelados...

Campos fechados...

De matos, saches esverdeado, perfumado destes campos...

Campos...

Campos...

De sentimentos fechados...

Sentido...

Como...

Imensidão.

CARLLUS ARCHELLAUS
Enviado por CARLLUS ARCHELLAUS em 26/08/2016
Código do texto: T5740767
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.