O Pingo
O pingo
O pingo pinga o pingo...
O pin... pin.....pin......
No respingo o pingo pinga,
Molha e respinga na pele.
A pele pinga no arrepio, frio.
Do respingo.
O respingo molha e inunda,
O desejo pinga, respinga na saudade,
A saudade arrepia e pinga no presente,
E respinga no futuro ausente.
Um pingo afoga a alegria, na idade,
Do que foi na felicidade antiga, agora velha alegria,
O barco que boiava no pingo que escorrega da cachoeira,
A cachoeira dos olhos solidão,
No topo da esfera chamado ontem, de consciência,
E hoje de perdão...
O pingo pinga,
A lágrima bem vinda da união...
Que era ontem um pingo livre e hoje e’ solidão.
O pingo pinga, e respinga o frio das madrugadas perdidas,
Nos beijos contidos na imensidão...
A duvida que o amar restringe o seu coração...
Planando o pingo da lágrima da nascente paixão,
Que por alguns instantes, o pingo e ‘sentido como imensidão,
Submergir daquele que é... a chuva molhada da alma que um pingo salva a esperança cravada na arvore chamada imensidão.
O pingo...
Respinga...
As aguas adocicadas...
Dos lagos gelados...
Campos fechados...
De matos, saches esverdeado, perfumado destes campos...
Campos...
Campos...
De sentimentos fechados...
Sentido...
Como...
Imensidão.