CHUVAS E VENTOS
(Socrates Di Lima)

Estatico no meu olhar distante...
Onde o vento e a chuva carregam,
A nostalgia dominante,
A quem os pensamentos se entregam.

Ha alem de uma janela aberta,
Um ceu acinzentado e frio...
Uma saudade intensa desperta,
que chega a dar calafrio.

E no olhar que alem se ve,
Enxargam todo o meu interior,
Mostram-me tudo que fui com voce,
E derramam nos meus olhos a chuva exterior.

Bate o vento nas flores belas...
Rosas vermelhas que dantes era primavera,
Choram nas petalas delas,
A saudade que o coracão nao espera.

Ah! As chuvas e os ventos...
Que carregam minha noslagia,
Faz-me a alma se fazer pensamentos,
E transportar - se para  a poesia.

E se um dia em seu noturno lamento...
Ao olhar sua janela a mim distante,
e carregar-me no triste o seu pensamento,
Lembraras da docura do Eu amante.

E assim amanhecemos em nossos dias,
As vezes entardecemos nas nossas dores,
Entre as flores, as chuvas e os ventos,
Sempre lembraremos dos nossos atnigos amores.




 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 26/08/2016
Reeditado em 26/08/2016
Código do texto: T5740745
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