* Na carne minha *
"...Escrevo!...
Descrevo (me).
Saboreio palavras,
Degusto sentimentos,
Engulo!
Salivo...
Digiro (me).
Rasgo meu peito,
Deitada em meu leito...
Rabisco minha carne sobre linhas sentidas.
Falo de mim,
Do que ouço,
De minha alma perdida.
Falo de tua boca,
De tua língua,
De tua fala sentida.
Falo por mim,
Falo por nós,
Algoz !!! ( é o beijo que se espera ).
E na espera,
Angustiante é a era que se aguarda,
Do tudo que se pode crer,
Do nada, que toma conta de todo ser,
Da solidão!
Perdida,
Imensa é a vastidão,
Rabiscada em versos de linhas apagadas...."