A herança será a cama.
Ele quer levá-la.
 
Eu escondo no colchão (des)venturas de amor.
O lençol que lhe cobre é solidão.
 
Ela era meu refúgio.
Onde me escondia da loucura alheia.
 
Ela lhe dará fortuna ou sortilégio de amor?
Não sei, não sei...
 
Toda história de amor
é reprise de desencanto.
 
Nela fui mero figurante.

Será ele o protagonista ou coadjuvante?


 
Leonardo Lisbôa.
Barbacena, 23/08/2014
 
Poema para Ange
                       de Lo.
   
 
 

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Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 25/08/2016
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