universo
no intestino
da noite
o gemido
de seus gases,
gasolina nas patas
dos germes,
dor
pus,
gozo
labirinto
pulso que pulsa
nas folhagens da desordem
ainda se fala de
amor nessa cólera
gosmenta,
vai, barco singra
esse mar, pois os marinheiros
querem logo chegar,
a vida urge
em tramas de cimento,
nesse momento
nesse tempo
nessa hora,
nesse instante,
nesse ínfimo ponto
que universo todo dói