892 Pesadelo

Pesadelo*

Na rua três ciganas dançavam em roda

sobre a tampa da rede de esgoto.

Eram feias e mal vestidas

Enquanto dançavam, amaldiçoavam e praguejavam.

Faziam feitiçarias.

Abriu-se a tampa do bueiro.

As pessoas por elas enfeitiçadas

entraram pelo buraco agarrando-se às beiras.

Saíam ratos enormes da abertura.

A correnteza do esgoto fétido levou as pessoas.

O grito desesperante das vítimas fez-me despertar.

Eu fiquei acordado na cama com um grande por que bruxuleante.

*o autor deixa claro que quando escreveu isto passava por doenças da tireoide e estava cercado por esotéricos e religiosos que buscam suas paranoias para explicar o real (Fujam destes LOUCOS!!!). Recomenda também, para quem passa por estes “Momentos Poéticos”, buscar antes um ENDOCRINOLOGISTA a um psiquiatra (só vai recitar psicotrópicos e nada resolver). A resposta está na RAZÃO e não na EMOÇÃO.

Nardo Leo Lisbôa

Barbacena, 09/12/2000

Caderno: Poesia Efervescente.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 23/08/2016
Reeditado em 14/09/2016
Código do texto: T5737565
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