DECEPANDO MÁGOAS
Flores pelo chão;
Janelas abertas na sombra do tempo;
Quando tudo se desfaz entre mudas palavras
de amargo silêncio;
Feito mistério escondido sobre os longos dedos
da noite de vez em quando curta;
Com seu fôlego ofegante de promessas não cumpridas;
E os pulsos cortados por esta faca surda de inocência pagã;
No obscurantismo cego da nossa mais pura ignorância!