TEMPO DO DESPERTAR

Despeço-me da solidão que me cerca
Há tempos promessas não cumpridas
Vi minhas ilusões presas pela a cerca
Derrubar o muro das ruas e avenidas

 
É o meu lema a partir do meu dilema
Quebrar as amarras que machucam
A alma da poetisa que faz do poema
Alforria libertar os medos q' a cercam

É chegado a hora do passado ficar
Pôr u' ponto final na história sem fim
Voar pelo horizonte deixar-se flutuar
Por entre as planícies do amor enfim,

Pois sem ele não há alma que viva
Preciso de ti, sabe o quanto preciso
Bem sei o q' é morrer estando viva
O momento é despertar o dente ciso

Fazendo-o doer até ser de vez extraído
Só assim terei a paz sem a dor sofrida
Não mais sentirei por ti um ser traído
Terei enfim, de volta minha antiga vida...


20/08/2016
Ilustração: Google
Simone Medeiros
Enviado por Simone Medeiros em 20/08/2016
Código do texto: T5734513
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