O Vicio
Como se salvar do vicio,
Ele é aceso
Ele entra por fora,
E vai corroendo por dentro,
Até impregnar.
Toma conta de todas as ações,
As vontades são obstruídas,
As verdades iludidas,
E os sentidos não,
Existem mais.
Atacam primeiras as emoções,
Separando os sentimentos,
Deixando tudo, em carne viva,
Atacando a doce vida,
Até matar a essência.
Neste vicio ninguém se salva,
Nem idade, nem a cor da alma,
Todos se entorpecem deste mau,
Que embriaga, que maltrata,
Até quando queremos Ter.
No começo é como um lenço,
Enxuga as lágrimas,
Prepara o caminho,
Mas quando demora,
Não temos as poções, as melhoras.
Ao perceber...
Á todo amanhecer...
Se viciado esta...
Ë porque não sabe,
Como se tratar.
Porque só é percebido...
Só é sentido
Quando as proteções enfraquecem...
Os anticorpos, as células do amor morrem...
Só assim se descobre...
Que o vicio tomou conta...
Do corpo, da alma e dos dias...
E não adianta,
Dizer não,
Porque se esta viciado...
Com a solidão...