Engraçado.
Não é que o cão late em meus ouvidos serenos
e eu não o ouço,
e depois inventa estórias de mim
como se vomitasse a própria negritude?
Ontem veio ele me procurar
para contar de uma flor abusada em uma árvore quando criança,
uma flor que decerto  ele comeria
entre tantas já mastigadas.
Ana Liss
Enviado por Ana Liss em 19/08/2016
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