À Língua Portuguesa
Calo me e ouço, porque nada mais me resta a
fazer! Já que não apenas de brisa vive o homem,
mas são elas que abrem os caminhos e sucedem
as calamitosas tempestades...
Eis a razão porque escrevo, que justifica a vida
que eu levo e que o mais das vezes também leva
me com ela, no fluxo parágrafo das entrelinhas.
Se algum dia lhe perguntarem, se há algo que possa
existir independentemente do tempo e na ausência do
espaço digo ter encontrado, finalmente, uma resposta!
Trata-se de um Gênero linguístico que não foi criado
para ser comprendido antes,porém, para que fosse tocado
pela afago frescor que, se possa exprimir, de cada Letra, e
pelos olhos sedentos de conhecimeto, amantes da ternura.
Cuida-se de uma expressão textual que não pode ser em si
(nada), mas subjetivamente contemplada. Assim, costuro o
meu coração com o Poder que emanda desta língua densamente
Portuguesa, densamente minha e de quem quer que a mereça!
Autor: Augusto Felipe de Gouvêa e Silva.
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