Vigésimo Quinto Anjo-parte final
Vigésimo quinto anjo
Sentindo frio nos pulmões e ofegante respirar modular...
Veio das planícies verticais altas e ensolaradas das luzes verdadeiras...
Escarpados cinzentos aonde escorre agua nas fendas do seio dimensional...
Trepadeiras em toda rocha compõe os campos verticais do lar...
O silêncio faz do vento denso,...
O ar respira as relvas amareladas flores em fendas das rochas...
Alimentando a vida em imensos e inacabados minutos em horas...
Infinitos minutos...
E agora aqui nas trevas faz sua jornada uma lembrança de paz...
Escolha sua...
Escolhas múltiplas...
Asas que doem...
No limiar transcendente na visão humana...
Mas sua existência não agride os juízes intelectos de uma humanidade que se acha escolhida...
É nesse mundo real para olhos irreais que ele aparece munido de presença...
Seu milagre...
É estar.
Nos corredores do rancor...
Das ilusões...
O desperdício de vida...
E orações de adeus...
Anjo que prega a luz...
Mas tira os pregos da escuridão...
Caminha com as lágrimas, descansa com o cansaço. E do rancor a bonança...
E na dor acaricia a compreensão...
Viveu nas nuvens cinzentas do norte...
Embaixo das árvores abrigando sua pele pingos ácidos de duvidas...
Um corvo negro em luz...
Que o cintilante espirito seduz ao choro...
Olhos calmos...
Pele amarela pálida...
Cabelos curtos e cor da terra...
Vagueia pelos corredores sem saída...
Somente uma entrada vinda de vida...
É o vigésimo quinto anjo de luz cinza...