VERDADE CORROMPIDA
Eis a verdade corrompida de falso prazer;
Dissipada entre um sorriso e outro de morta beleza;
Apodrecendo esperanças doces de saudade azeda;
Escorrendo lágrimas enxutas;
Como palavras mudas distorcendo o silêncio perante os ruídos da noite;
Essas facas cegas cortando ao contrário;
Ferindo o peito que agora sangra, derramando-se em vão sobre folhas em branco!