sexo
no teu mar
de sentimentos
ponho meu barco
silencioso, vago
sem nome
pelo teu ventre
de gozo, por teu
espasmo de carne viva
pois sou ninguém
quando me ponho em versos
deitar
no seu corpo, entrar na
tua pele, nos teus vagões
e quebrar os vitrais
de tua catedral
e, quando estiver
também sem nome,
seremos duas sombras
se amando