sexo

no teu mar

de sentimentos

ponho meu barco

silencioso, vago

sem nome

pelo teu ventre

de gozo, por teu

espasmo de carne viva

pois sou ninguém

quando me ponho em versos

deitar

no seu corpo, entrar na

tua pele, nos teus vagões

e quebrar os vitrais

de tua catedral

e, quando estiver

também sem nome,

seremos duas sombras

se amando

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 16/08/2016
Reeditado em 16/08/2016
Código do texto: T5730457
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