Preciso da arte
Para viver
Para matar por dentro o que me faz morrer
Se eu não viajo em artes e versos
Vai explodir meu universo
Sou como o vento forte.
Ao ter em minhas mãos as asas do norte
Trago em minha alma todos os peripécias
Floresceu e perfumou quando eu nasci.
Cresceu quando de amor me reconheci
Vejo a ternura onde não existe, onde ninguém vê
Escuto a paz nas cachoeiras.
Dos verdes dos meus olhares
Pinto as telas no contentamento
Com destreza sou um alquimista.