CARTA PARA UMA BORBOLETA
Era pra ti a flor que cuidei
Livrei todos dias do frio que insistia
do vento cruel que vinha sopra-la
Guardei sete chaves, olhando e regando
dei sol que não queima, o sol da manhã
Com ela eu falava e vinha resposta
parece sabia que eu tinha na alma
que ela seria um presente de amor
Foi tão resistente, lutou bravamente
viveu muito mais que podia viver
O tempo passou, você não chegou
Morreu na manhã de tanto esperar
a flor que cuidei, a flor que não dei