CARTA PARA UMA BORBOLETA

Era pra ti a flor que cuidei

Livrei todos dias do frio que insistia

do vento cruel que vinha sopra-la

Guardei sete chaves, olhando e regando

dei sol que não queima, o sol da manhã

Com ela eu falava e vinha resposta

parece sabia que eu tinha na alma

que ela seria um presente de amor

Foi tão resistente, lutou bravamente

viveu muito mais que podia viver

O tempo passou, você não chegou

Morreu na manhã de tanto esperar

a flor que cuidei, a flor que não dei

loboazul
Enviado por loboazul em 16/08/2016
Reeditado em 08/07/2018
Código do texto: T5729782
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