Não há ninguém ao portão;
as secas desbotam as leiras,
ecos de cores ainda vibram no sem cor das ruínas
que nada contam,
não provocam imaginações de leves estórias
aos breves passantes que, sem ver,
para ali olham.
Paro, em um intervalo de espanto,
diante da alheação congelada daquilo que, um dia,
foi fogo, sombras , odor em “mil e um atos”.
... uma borboleta brota na flor de cinza da Hora
ruflando pigmentos fúnebres
no espanto que ainda me pausa.
as secas desbotam as leiras,
ecos de cores ainda vibram no sem cor das ruínas
que nada contam,
não provocam imaginações de leves estórias
aos breves passantes que, sem ver,
para ali olham.
Paro, em um intervalo de espanto,
diante da alheação congelada daquilo que, um dia,
foi fogo, sombras , odor em “mil e um atos”.
... uma borboleta brota na flor de cinza da Hora
ruflando pigmentos fúnebres
no espanto que ainda me pausa.