Fingir

Uma poesia...

Não minha, nem tua, desliza...

Nas pontiagudas esferas escritas em azul, um amargo fel...

Marrom, em outras dores, cores...

Tinge a fragilidade em brandos brancos...

E tudo bem...!

Sempre bem...!

E nos fundos dos poros dilacerados...

As digitais enrugadas de carinhos que se perderam

E se reconciliam perdidos, numa só busca...

Um pequenino amor, a chama desfazendo...

Apagando...

Seu fio de luz na fumacinha resta outra luz...

Seu pavio...

Molhado...

Neste úmido Universo frio...

Uma pedra escrevendo sobre a pétala...

Versos de costa...

De frente seu esconderijo...

Sonhos que cedem à paixão de esquecer...

A cadeira de balanço tempo...

Nina...

Adormecendo a esperança...

E desperta vez ou outra realidade fingida...

CARLLUS ARCHELLAUS
Enviado por CARLLUS ARCHELLAUS em 14/08/2016
Código do texto: T5728523
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