COMER A DOIS
A vida é um prato que melhor se come a dois,
Ao brindar de muitas taças,
Ao sabor de vários vinhos.
Comer a dois do mesmo prato.
Comer a dois no mesmo prato,
Mesmo que com talheres diferentes.
Beber a dois da mesma taça.
Beber a dois na mesma taça,
Mesmo que de vinhos diferentes.
Brindar a entrada, apreciar a salada,
Saborear o prato principal,
Deliciar-se com a sobremesa.
Um, dois ... feijão com arroz?
Baião de dois ... três ... quatro ...?
Não importa o prato.
Saborear sem moderação,
Sem temer a indigestão,
Se fartar da refeição.
A sobremesa, à sua hora, chegará,
Fria como o descaso, morna como a solidão,
Mas sempre doce como as lembranças.
O melhor da festa vem depois,
Mesmo que sozinho ou a dois.
O que conta é a sobremesa.
Sorver seu néctar,
Lambuzar-se em sua doçura,
Até lamber os beiços.
E aos que completam a refeição,
Só resta, então, um bom cochilo!
Sereno ... tranquilo ... sem indigestão!
A vida é um prato que melhor se come a dois,
Ao brindar de muitas taças,
Ao sabor de vários vinhos.
Comer a dois do mesmo prato.
Comer a dois no mesmo prato,
Mesmo que com talheres diferentes.
Beber a dois da mesma taça.
Beber a dois na mesma taça,
Mesmo que de vinhos diferentes.
Brindar a entrada, apreciar a salada,
Saborear o prato principal,
Deliciar-se com a sobremesa.
Um, dois ... feijão com arroz?
Baião de dois ... três ... quatro ...?
Não importa o prato.
Saborear sem moderação,
Sem temer a indigestão,
Se fartar da refeição.
A sobremesa, à sua hora, chegará,
Fria como o descaso, morna como a solidão,
Mas sempre doce como as lembranças.
O melhor da festa vem depois,
Mesmo que sozinho ou a dois.
O que conta é a sobremesa.
Sorver seu néctar,
Lambuzar-se em sua doçura,
Até lamber os beiços.
E aos que completam a refeição,
Só resta, então, um bom cochilo!
Sereno ... tranquilo ... sem indigestão!