pele do sagrado

será eu,

ou é tarde

que se quebrou

na platibanda,

e sóis de lonjura

espumou na boca

do sótão, á janela

aberta espreita a

multidão de tormentas

põe pompa

no remo das coisas,

olhar pra baixo

e receber o vazio,

nem um travo de

termêmetro na língua,

nem o vago cantilena

almejada, calar na

margem do lado e

observar os vãos da água,

somente o baile de ninfas

na memória, a garganta

silenciosa do desespero,

é antes, o tempo estrangulado

juntar os guerreiros

e ao redor da fogueira

tocar a pele do sagrado

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 13/08/2016
Código do texto: T5727760
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