MEU CORPO

Engendro a saúde dentre as extravagâncias do destino…

Meu corpo é meu templo, apesar de ser muito franzino,

Ele absorve as maluquices a que o exponho diariamente

E se mantém de pé embora receba do exagero presentes

Que em nada combinam com seu porte educado e quieto.

Simplesmente desrespeito suas nuances de fidalgo, ético

E o elevo às altas potências que o deslumbramento exige

Sem importa-me diante das circunstâncias que são cinzel

Da maturidade… Uso e abuso dos quinhões que a granel

Sustentam-no perante as maravilhas que indicam velhice.

Eis meu corpo! Salpicado das experiências que o grisalho

Guarda como troféus das conquistas e derrotas do tempo,

Das lições que aprendeu e lecionou plenas de fundamento,

Se bem que algumas vezes haja se consorciado à desilusão

E deixado fluir os anátemas que viciam e ferem o coração!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 13/08/2016
Código do texto: T5727668
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.