SUBJETIVO
Escorre na parede a umidade...
Serão lágrimas de um frio sentimento?
Serão gotas disfarçadas pelo tempo?
Molha o chão de piso encerado,
Esconde o espelho revelador
Do reflexo de tristeza e dor.
Escorre da parede a água suja
De uma poeira acumulada,
Encardindo a cor já desbotada,
Destruindo as velhas digitais.
A chuva vai ficando enfraquecida;
Desponta a natureza agradecida.
O chão com este piso já lavado,
Entrega as lembranças ao passado...