SUBJETIVO

Escorre na parede a umidade...

Serão lágrimas de um frio sentimento?

Serão gotas disfarçadas pelo tempo?

Molha o chão de piso encerado,

Esconde o espelho revelador

Do reflexo de tristeza e dor.

Escorre da parede a água suja

De uma poeira acumulada,

Encardindo a cor já desbotada,

Destruindo as velhas digitais.

A chuva vai ficando enfraquecida;

Desponta a natureza agradecida.

O chão com este piso já lavado,

Entrega as lembranças ao passado...

Claudia Jeveaux
Enviado por Claudia Jeveaux em 13/08/2016
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