Exercício poético II
“Na marginalidade da noite,
Despedi-me do luar,
Vesti-me de estrelas,
E no embalo do sonho,
Parti rumo a novo amanhecer!... “
Sírio de Andrade
Nem envolvido neste falso silêncio
Caído e esmagado pela escuridão
Os sonhos que de mim em ti presencio
São no amor consciência e servidão!
Mesmo que desagúe nos teu olhos
Das tristes estrelas luzeiro e farol
Lençóis, mãos inquietas entre folhos
Adornado soldado de ti, encimado virol!
Subo nas horas descendo no horizonte
Por entre pedras e almofadas choradas
Tristemente marcadas as noites na fronte
Acordar solitário, manhãs bem marcadas!
“Na marginalidade da noite, “
Encontro-me inquieto, imperfeito
Movimento em si quieto
Luar oculto por um olhar afoito!
"Despedi-me do luar, "
Na transparência da alma
Sobe a águas da vida,
Em ti encontrei a calma!
“Vesti-me de estrelas, “
Por mim, por ti, nunca por elas,
Pela luz que me dás, amor,
Visto-me na manhã até ao sol por!
“E no embalo do sonho,”
Nasço por ti todas as noites
Faço-me crente e servo
Do corpo celeste com que me embalas!
No dever da vida que me desperta
Despedida chorada quase certa
“Parti rumo a novo amanhecer!... “
“Na marginalidade da noite,
Despedi-me do luar,
Vesti-me de estrelas,
E no embalo do sonho,
Parti rumo a novo amanhecer!... “
Sírio de Andrade
Nem envolvido neste falso silêncio
Caído e esmagado pela escuridão
Os sonhos que de mim em ti presencio
São no amor consciência e servidão!
Mesmo que desagúe nos teu olhos
Das tristes estrelas luzeiro e farol
Lençóis, mãos inquietas entre folhos
Adornado soldado de ti, encimado virol!
Subo nas horas descendo no horizonte
Por entre pedras e almofadas choradas
Tristemente marcadas as noites na fronte
Acordar solitário, manhãs bem marcadas!
“Na marginalidade da noite, “
Encontro-me inquieto, imperfeito
Movimento em si quieto
Luar oculto por um olhar afoito!
"Despedi-me do luar, "
Na transparência da alma
Sobe a águas da vida,
Em ti encontrei a calma!
“Vesti-me de estrelas, “
Por mim, por ti, nunca por elas,
Pela luz que me dás, amor,
Visto-me na manhã até ao sol por!
“E no embalo do sonho,”
Nasço por ti todas as noites
Faço-me crente e servo
Do corpo celeste com que me embalas!
No dever da vida que me desperta
Despedida chorada quase certa
“Parti rumo a novo amanhecer!... “