sufoco
os rios se entrelaça, jogos
de lanças se perfazem em
seus caminhos, mulheres
vivas, enroladas em ciprestes
dançam no olho que se abre
na floresta, o receio é que
isso seja apenas sonhos,
que tristeza escapa das
folhas, que não sabe da
linguagem dos tambores,
nem dos latidos das estrelas,
rios que dançam na rima
do caos, na irregular solidão
dos desertos, um vapor inaudito
os sufoca pelas margens,