Salmo da Saudação
De recomeços
As cinzas se recolhem,
E moldam nova criatura.
Das caídas de muralhas,
Reforça-se o eu que foi roubado por eles.
Dos caminhos novos,os sóis não morrem mais em vão.
Cumprem-se os planos possíveis
Sem temer a escritos errados.
Ressurgindo para a Aurora
Os braços receberão a vida ,
Sem lança,sem escudo
Apenas com seios desnudos
Para o beijo suave do vento nascente.
De recomeços,o que marcam
São apenas os novos olhares
Do horizonte sobrevivente.
Dos recomeços,há a cura da sangria
Da alma,
Há a quebra da casca velha,
Há vinho novo para o casamento,
Há a renascença do Sublime.