nossa saga

Uma janela

É janela para

Ambos os lados;

Passar essa abertura

Não lhe desobriga

De descer o rio,

Esse eterno fluxo

O devir que

A tudo arrasta ,

Se o mar não fosse longe

E as mãos das coisas

Se unissem á simplicidade

Dos monges,

mas a verdade é

somos mortais, e nossa

morte é a prestação.

- Tempo

( que se faz saber pela

metáfora,

ou pela dor que fragmenta )

seremos bebidos

riscados

quando a pele já

não soletra diamantes...

mesmo assim

somos um

e todos errantes,

uma faísca

mas lenda, quando

se dá um encontro.

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 11/08/2016
Reeditado em 12/08/2016
Código do texto: T5725245
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