do nascer brutal de cada flor

minha alma

se arrepia

no seu exercicio

de fruir o belo

do pulsar de cada dia

do pulsar de cada instante

como as flores

banhadas de orvalhos

ao amanhecer

de cada dia

que desvirginam os horizontes

e suas utopias

com seu nascer brutal

florido e colorido

com os perfumes

de sua existência

a penetrar no efêmero-eterno

subalterno apenas ao hálito

do porvir

de cada um de nós

Raimundo Carvalho
Enviado por Raimundo Carvalho em 09/08/2016
Reeditado em 16/05/2021
Código do texto: T5723765
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