do nascer brutal de cada flor
minha alma
se arrepia
no seu exercicio
de fruir o belo
do pulsar de cada dia
do pulsar de cada instante
como as flores
banhadas de orvalhos
ao amanhecer
de cada dia
que desvirginam os horizontes
e suas utopias
com seu nascer brutal
florido e colorido
com os perfumes
de sua existência
a penetrar no efêmero-eterno
subalterno apenas ao hálito
do porvir
de cada um de nós