A Abstração Do Ser Inexistente.
Teus olhos cegam,
As verdades que o teu coração
Costuma crer,
Mas para quê?
Seguir os passos
Que se desfazem na areia,
Sei que a loucura anseia,
Aquele que não mira o horizonte.
Para quais sentidos cardeais,
Teu corpo o leva?
Ou a gravidade pesa para baixo
E você se abstrai estático.
Não se pode viver de meios termos,
Ou se vive ou se deixa de existir.
E algo que não visa vencer,
Nunca provará do sumo da glória.
Cala-te diante do mundo e de ti,
Que serás para si,
Como és para o todo,
Um ser inexistente.