A Abstração Do Ser Inexistente.

Teus olhos cegam,

As verdades que o teu coração

Costuma crer,

Mas para quê?

Seguir os passos

Que se desfazem na areia,

Sei que a loucura anseia,

Aquele que não mira o horizonte.

Para quais sentidos cardeais,

Teu corpo o leva?

Ou a gravidade pesa para baixo

E você se abstrai estático.

Não se pode viver de meios termos,

Ou se vive ou se deixa de existir.

E algo que não visa vencer,

Nunca provará do sumo da glória.

Cala-te diante do mundo e de ti,

Que serás para si,

Como és para o todo,

Um ser inexistente.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 09/08/2016
Código do texto: T5723762
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